
Uma nova visão
de desenvolvimento para o Brasil de
baixo carbono
Sobre a iniciativa
A Iniciativa Clima e Desenvolvimento é formada por pessoas e instituições que têm em comum a convicção de que a agenda de desenvolvimento para o Brasil deve ser compatível com o objetivo do Acordo de Paris. As mudanças climáticas já são uma realidade e a década de 2020-2030 é estratégica para a consolidação de visão e das principais rotas de descarbonização e adaptação dos países signatários. Por isso, buscamos construir, de forma colaborativa, planos concretos e propostos à luz dos interesses nacionais e das responsabilidades globais de enfrentamento às mudanças climáticas.
Veja aqui o documento do Clima e Desenvolvimento: Visões para o Brasil 2030.
A questão climática ao longo do tempo
Marcos Globais
Marcos Brasil
2021
COP 26 e a economia de
baixo carbono
Criação da Iniciativa Clima e Desenvolvimento: Visões para o Brasil 2030
2021
COP 26 propõe-se a discutir sobre a urgência do cumprimento das metas do Acordo de Paris
para a efetiva transição para uma economia de
carbono neutro.
2020/21
6º Relatório IPCC
Carbono Zero 2060
2018
Aponta que mudanças climáticas causadas pelos seres humanos são irrefutáveis, irreversíveis e levaram a um aumento de 1,07º. na temperatura
do planeta.
Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas entrega ao presidente da República o relatório Brasil Carbono Zero em 2060 (baseado no estudo do IES Brasil 2017).
2017
IES Brasil: cenários até 2050
Brasil: metas voluntárias
na COP 21
2015
País apresenta o estudo IES Brasil - Implicações Econômicas e Sociais: Cenários de Mitigação de GEE 2030, com a perspectiva de evolução das emissões de GEE até 2050 compatível com a estabilização da temperatura global em 1,5°C acima do nível
pré-industrial.
Mais uma vez protagonista, o Brasil é o único país em desenvolvimento a assumir a meta voluntária de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) menores, em nível absoluto, em relação a 2005 (IES Brasil 2015).
2015
COP 21: Acordo de Paris
5º Relatório de Avaliação do IPCC
2014
O Acordo de Paris tem o objetivo de reduzir o aquecimento global e foi discutido entre representantes de 195 países na capital francesa. Aprovado em 12 de dezembro de 2015, o Acordo entrou em vigor oficialmente no dia 4 de novembro de 2016, um tempo recorde para um acordo climático dessa envergadura.
Forneceu a base técnico-científica para os objetivos do Acordo de Paris da Convenção do Clima.
2014/15
Preparação para o
Acordo de Paris
PNMC
2009
Brasil desenvolve sua proposta nacional
para a COP 21.
Congresso Nacional aprova e Presidente sanciona a lei que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima – PNMC. A política oficializa o compromisso voluntário do Brasil junto à UNFCC sobre Mudança do Clima de redução de emissões de gases de efeito estufa entre 36,1% e 38,9% das emissões projetadas até 2020.
2009
COP 12: Brasil e as metas voluntárias
Brasil apresenta suas metas voluntárias para 2020 na COP 15, em Copenhagen, Dinamarca.
4º Relatório de Avaliação do IPCC
2007
Propiciou a obtenção do Prêmio Nobel da Paz ao IPCC, em conjunto com Al Gore.
2007
Prêmio Nobel: IPCC e Al Gore
3º Relatório de Avaliação do IPCC
2001
O ex-vice-presidente dos Estados Unidos e atual ativista ambiental Albert Arnold (Al) Gore Jr. e o IPCC recebem o prêmio Nobel da Paz 2007 pela luta na preservação do meio ambiente e divulgação do conhecimento sobre as mudanças climáticas e seus efeitos no Planeta.
Apresentou 4 famílias de cenários até 2100:
A1, A2, B1, B2.
1997
Brasil assume protagonismo
em Kyoto
COP 3: Protocolo de Kyoto
1997
O Brasil foi protagonista ao propor colocar em discussão na COP 3 a responsabilidade histórica dos países pelo aumento da temperatura na Terra.
O Protocolo de Kyoto é um tratado internacional derivado da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, elaborada durante a Conferência das Partes III, realizada em Kyoto, Japão, da qual participaram representantes de 141 nações. O acordo estipula metas, principalmente para os países desenvolvidos, de redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE).
1995
2º Relatório de Avaliação do IPCC
Incluiu pela 1ª vez os aspectos de Vulnerabilidade, Impactos e Adaptação (WG II) e Mitigação (WG III).
Eco92
1992
A reunião, no Rio de Janeiro, ficou conhecida como Rio-92, Eco-92 ou Cúpula da Terra e aconteceu 20 anos depois da primeira conferência do tipo em Estocolmo, Suécia. Nela, os países reconheceram o conceito de desenvolvimento sustentável e começaram a moldar ações com o objetivo de proteger o meio ambiente.
IPCC: início das discussões sobre o clima
1988
1990
1º Relatório de Avaliação do IPCC
Os relatórios do IPCC fornecem informação científica a respeito de mudanças climáticas, analisam impactos ambientais e socioeconômicos das mudanças climáticas e formulam estratégias de resposta (mitigação e adaptação) como subsídio a decisões políticas, econômicas e sociais. São elaborados a cada seis ou sete anos. O 1º relatório cobriu os aspectos da Física da Atmosfera (tema do atual WG I - grupo de trabalho 1).
Criada a organização científico-política Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, mais conhecida pelo acrônimo IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change), no âmbito das Nações Unidas, pela iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e da Organização
Meteorológica Mundial.
1972
Conferência de Estocolmo
Primeira grande reunião de chefes de estado organizada pelas Nações Unidas (ONU) para tratar das questões relacionadas ao meio ambiente.
Efeito estufa: uma preocupação real
1965
Comissão de Aconselhamento à Presidência dos Estados Unidos alerta que o aumento do efeito estufa é uma "preocupação real".
1958
Monitoramento de GEE
Relatório Revelle e Suess: CO2 na atmosfera
1957
Os dados de dióxido de carbono medidos no Observatório de Mauna Loa, no Havaí, constituem o mais longo registro de medições diretas de CO₂ na atmosfera. Eles foram iniciados por C. David Keeling do Scripps Institution of Oceanography em março de 1958, em uma instalação da National Oceanic and Atmospheric Administration [Keeling, 1976]. A NOAA iniciou suas próprias medições de CO₂ em maio de 1974, e as tem executado em paralelo com as feitas pela Scripps desde então.
Roger Revelle, oceanógrafo, em relatório, em coautoria com o químico Hans Suess, comprova que os oceanos NÃO são capazes de absorver
toda a quantidade adicional de CO2 lançada na atmosfera pela humanidade.
1896
Arrhenius: efeito estufa
Eunice Foote: Aquecimento Global
1856
Químico sueco Svante August Arrhenius, Nobel de Química em 1903, comprova que a ação humana, através da queima de carvão mineral, pode contribuir para o aumento do efeito estufa natural, fazendo crescer a concentração de CO2 na atmosfera e o aquecimento do planeta.
A estadunidense Eunice Newton Foote foi a primeira cientista a teorizar que aumentos moderados na concentração de dióxido de carbono (CO₂) atmosférico poderiam provocar um aquecimento global significativo. No entanto, por se tratar de uma mulher - uma das fundadoras da Seneca Falls Convention, a primeira assembleia na qual se debateram, em 1848, os direitos da mulher - por muitas décadas essa descoberta não foi atribuída a Foote.
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